Atriz, diretora, produtora e agitadora cultural
Nena.
quem
sou
Sou Nena Inoue, atriz, diretora, produtora, ativista e agitadora cultural e crio meus trabalhos na cidade de Curitiba/PR/Brasil para ganharem mundo.
A primeira vez que vi teatro, tinha treze anos... foi em Santos, durante um castigo familiar onde me levaram pra morar com minha avó japonesa pra ver se ela “me dava jeito”. Não sei se era esse "jeito" que meus pais queriam, mas acho que me dei jeito, pois descobri o teatro. E na sequencia, quando fui morar em Curitiba para cuidar da irmã menor e de minha mãe, que estava doente e recém separada de meu pai e acabei entrando no Curso de Teatro do Guaíra e desde então nunca mais parei. Faço teatro há 40 anos ininterruptamente, atuando, produzindo, dirigindo, levantando o circo.
E em mais de 80 espetáculos, trabalhei com tantas e tantas gentes, mas como não cabem todas, destaco: Laerte Ortega, meu primeiro diretor e artista ativista do caminho (e dou graças que foi com ele!); Ademar Guerra, mestre eterno e que tive a honra de trabalhar em 3 espetáculos; Noite na Taverna, Mistérios de Curitiba e O Vampiro e a Polaquinha - sendo este um marco da história do teatro em Curitiba, com 7 anos em cartaz. Felipe Hirsch, onde fiz Hamlet em seu Estou te escrevendo de um País Distante e que depois trabalhei alguns anos como produtora da Sutil Companhia de Teatro; os grandes mestres Sérgio Brito, Aderbal Freire-Filho e Paulo José, que aceitou meu convite em 2010 para dirigir o espetáculo Murro em Ponta de Faca e que rendeu 7 anos na estrada.
Criei o Espaço Cênico em 1997, que 2000 a 2009, se chamou ACT - Ateliê de Criação Teatral, em parceria com o ator Luís Melo e que, à partir de 2009, retomou o nome original de Espaço Cênico. Em 2013, após 16 anos de atividades ininterruptas de importante projetos realizados, entreguei a sede física e segui firme e forte criando projetos com conteúdos mais políticos e históricos, como os espetáculos Henfil Já!, Murro em Ponta de Faca e Para Não Morrer. E também os projetos Outras Leituras; Leituras da Ditadura e 3 edições anuais do Curitiba Mostra, que mescla trabalhos de artistas consagrados e jovens artistas locais. De 2006 a 2009, fui Diretora Artística do Teatro Guaíra, na gestão de Nitis Jacon.
Em 2017 meu primeiro solo, Para Não Morrer, com dramaturgia de Francisco Mallmann a partir da obra Mulheres, de Eduardo Galeano. Por esta atuação recebi o Prêmio Shell 2019 de Melhor Atriz e Troféu Gralha Azul 2017. Em 2020, entro para o áudio visual e atuo no longa metragem Fogaréu, de Flavia Neves, selecionado para a Berlinale-Berlim International Film Festival, e na série Segunda Chamada, direção de Joana Jabace, pela Rede Globo e O2 Filmes e do longa Manas, de Marianna Brennand, a ser lançado em 2023.
Atualmente em preparação do espetáculo Sobrevivente, que estreia no Festival de Teatro de Curitiba/Mostra Principal.
E dizer que sou mãe do Martin e do Pedro, que foram o grande motivo para eu seguir sempre. E os criei fazendo teatro (sim, é possível!) e por isso, grata sou a eles e ao teatro que fiz e faço... que me deram tudo que tenho e que sou.
meus
projetos
Curitiba Mostra
Com três edições realizadas (2016, 2017 e 2018) o Curitiba Mostra traz o trabalho de consagrados grupos de teatro bem como o de jovens artistas, tendo como partida inicial, a obra de escritores curitibanos/paranaenses e que no decorrer, somaram-se artistas de distintas áreas através do projeto Curitiba Urge.
Para não morrer
Solo de Nena Inoue, Premio SHELL 2019 de Melhor Atriz e Troféu Gralha Azul 2017.
A partir da obra de Eduardo Galeano, o espetáculo aborda temáticas femininas e feministas e traz historias verídicas de mulheres de distintas épocas e lugares que deram sua vida pela liberdade e pela justiça.
Outras ações
imprensa
Para Não morrer. O globo.
Prêmio Shell. Nena Inoue.
40 anos de carreira. Nena Inoue.
Para Não morrer. O globo.